segunda-feira, 23 de maio de 2011

JOÃO PAULO II - Na sua 1ª Encíclica «A IGREJA NÃO PODE ABANDONAR O HOMEM» - «REDEMPTOR HOMINIS»

A De­claração sobre a Liberdade Religiosa põe a claro, de modo bem convin­cente, como Cristo e, em seguida, os seus apóstolos, ao anunciarem a ver­dade que não provém dos homens, mas sim de Deus - «a minha dou­trina não é minha mas d' Aquele que me enviou», ou seja, do Pai -, embora agindo com todo o vigor do espíri­to, conservam profunda estima pelo homem, pela sua inteligência, pela sua vontade, pela sua consciência e pela sua liberdade.
Deste modo, a própria dignidade da pessoa humana torna-se conteúdo daquele anúncio, mesmo sem pala­vras, mas simplesmente através do comportamento em relação à mesma pessoa livre. Um comportamento assim parece corresponder às neces­sidades particulares do nosso tempo. Uma vez que nem em tudo aquilo que os vários sistemas e também homens singulares vêem e propagam como liberdade está de facto a ver­dadeira liberdade do homem, mais razão há para que a Igreja, por força da sua divina missão, se torne de­fensora da liberdade, que é condição e base da verdadeira dignidade da pessoa humana. (...)

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