quinta-feira, 28 de julho de 2011

A JUSTIÇA SEGUNDO JOÃO PAULO II (8)

Persiste, durante os séculos da existência humana sobre a terra, um contínuo esforço e uma luta contínua para ordenar com justiça o conjunto da vida social nos seus vários aspectos. É preciso olhar com respeito os múltiplos programas e a actividade por vezes reformadora de várias tendências e sistemas. É preciso, ao mesmo tempo, estarmos conscientes de que não se trata apenas de sistemas, mas da justiça e do homem. O homem não pode ser para o sistema, mas o sistema para o homem. Por isso, temos de nos defender do endurecimento do sistema. Penso nos sistemas sociais, económicos, políticos, culturais, que devem ser sensíveis ao homem, ao seu bem integral, que devem ser capazes de se reformar a si mesmos, as suas estruturas, de acordo com aquilo que é exigido pela plena verdade acerca do homem. Deste ponto de vista, é preciso valorizar o grande esforço dos nossos tempos, que tende a definir e a consolidar «os direitos do homem» na vida da humanidade dos nossos dias, dos povos e dos Estados. (...)

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