sábado, 12 de março de 2011

A QUARESMA segundo João Paulo II

Durante a Quaresma, sentimos muitas vezes chegar até nós as palavras: oração - jejum - esmola. Estamos habituados a pensar nelas como em obras pias e boas, que todos os cristãos devem realizar sobretudo neste período. Esse modo de pensar é correcto, mas não é completo. A oração, a esmola e o jejum devem ser compreendidos com maior profundidade, se os quisermos inserir mais a fundo na nossa vida, e não considerá-los simplesmente como práticas passageiras, que exigem de nós apenas algo de momentâneo ou então que só momentaneamente nos privam de alguma coisa. Com esse modo de pensar não chegaremos ainda ao verdadeiro sentido e à verdadeira força que a oração, o jejum e a esmola têm no processo de conversão a Deus e da nossa maturação espiritual. Uma coisa vai de par com a outra: amadurecemos espiritualmente convertendo-nos a Deus, e a conversão realiza-se através da oração, como também através do jejum e da esmola, entendidos correctamente.

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